BOTANDO O ID PRA FORA: Les Coleman apresenta a arte catártica de Mark Beyer

BOTANDO O ID PRA FORA
Les Coleman apresenta a arte catártica de Mark Beyer

                                                                  [Artigo publicado na edição #78 da revista Raw Vision*]

Sem título, 2008, caneta, tinta e tinta acrílica em pintura invertida sobre acrílico, tamanho desconhecido

 

Detalhes biográficos acerca de Mark Beyer, um artista recluso e autodidata, se limitam a poucas linhas de fatos e datas. Ao procurar on-line, não se pesca muito além do que já foi publicado. Beyer não tem um site pessoal. Parece haver uma única fotografia dele em domínio público. A única entrevista dele de porte foi publicada na segunda edição da Escape, realizada por Paul Gravett em 1983, quando Beyer estava em Londres para a exposição Graphic Rap no ICA. Em quase trinta anos, esse continua sendo o único comentário feito pelo artista sobre seu trabalho. Para minha grande surpresa e prazer, estive em contato com ele, que foi bastante simpático nas respostas às minhas inúmeras perguntas por e-mail, além de fornecer imagens de todos os períodos de seu percurso criativo.
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Mark Beyer: Mais noites pertubadoras

MARK BEYER: MAIS NOITES PERTUBADORAS
Por Paul Gravett

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Depois de ter sido deliciosamente perturbado por seus quadrinhos nas páginas da Raw, eu vim a conhecer Mark Beyer em 1982, quando ele foi convidado para vir a Londres participar da exposição de quadrinhos Graph Rap no Instituto de Arte Contemporânea. Por sorte, tive a oportunidade de entrevistá-lo para a segunda edição da Escape Magazine, uma das pouquíssimas entrevistas dadas por ele. Acompanhei o trabalho de Beyer de perto, desde seus títulos independentes até as tirinhas de Amy e Jordan, passando por suas narrativas visuais e incursões no mundo da pintura, mas eventualmente acabei perdendo contato com ele, exceto por uma outra exposição no Festival de Quadrinhos de Berlim em 2003.
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