Há 29 anos, entre a Praça Saens Peña e a Rua Major Ávila, existia uma pequena passagem entre os cinemas Carioca (atualmente uma Igreja Universal do Reino de Deus) e América (atualmente uma drogaria), onde Janine Santos e Júlio Domingues começaram a vender livros.
Era uma outra Praça, em uma outra época da Tijuca. O povo da Zona Sul se deslocava até a Saens Peña para assistir algum filme em um dos oito cinemas que ocupavam o seu entorno. Havia os dois andares do Café Palheta (hoje um balcão dentro de outra drogaria), a Confeitaria Tijuca e uma agitação cultural que, entre os lambe-lambes e uma placa que dava boas-vindas ao pedestre em cinco idiomas, se contrapunha à identidade cosmopolita e praiana propagada pela elite que ocupava a Zona Sul da cidade.